Nas últimas décadas do século XX, o mundo assistiu a uma explosão de uma Guerra Civil na Iugoslávia que resultou no desestruturamento desse país e no surgimento da Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina, como nações independentes. O conflito entre sérvios, croatas e bósnios acxonteceu em função das diversidades étnicas, religiosas e políticas existentes entre eles.
As pretensões imperialistas ganharam muita força a partir de 1870, pois, nessa época, a Europa Ocidental e também os Estados Unidos expandiram sua política econômica e organizaram poderosos impérios, devido à concentração de capitais procedentes do monopólio e da fusão das empresas. As indústrias pesadas exigiram a união das empresas, a fim de garantirem maiores lucros e bons preços. Por esse motivo, tornou-se acirrada a disputa de mercadoria e de fontes de matérias-primas.
Desde o Congresso de Viena, em 1815, a preocupação dos principais paises europeus passou a ser a busca da estabilidade internacional que na época tinha grande valor. Para isso, as nações buscaram o prestígio nacional e o fortalecimento militar, mantendo constante vigilância para impedir o crescimento das forças contrárias e a formação de alianças entre países afins. Esta inquietação ocorria mediante o "equilíbrio de poder".
Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram vários povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram considerávelmente sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas principais nações nasceu a rivalidade. E desta, a Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para o sugimento da guerra. Abaixo, as mais importantes:
* A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo.
* A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha.
* A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica.
* O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.
A fagulha que acendeu o pavil para que a guerra explodisse na realidade não foi apenas por um motivo e sim por vários que acarretaram nas rivalidades entre os países, entre eles os mais desenvolvidos da época. Um dos fatores mais importantes foi a busca por mercados consumidores fazendo assim a Alemanha a exigir uma redivisão das colonias (África e Ásia), mas a Inglaterra não queria perder o que conquistou.
A Primeira Guerra Mundial já se desenvolvia nas Revoluções Industriais, pois "foi por causa delas" que a Inglaterra e a Alemanha criaram algumas rivalidades industriais e de mercado.
As pretensões imperialistas ganharam muita força a partir de 1870, pois, nessa época, a Europa Ocidental e também os Estados Unidos expandiram sua política econômica e organizaram poderosos impérios, devido à concentração de capitais procedentes do monopólio e da fusão das empresas. As indústrias pesadas exigiram a união das empresas, a fim de garantirem maiores lucros e bons preços. Por esse motivo, tornou-se acirrada a disputa de mercadoria e de fontes de matérias-primas.
Desde o Congresso de Viena, em 1815, a preocupação dos principais paises europeus passou a ser a busca da estabilidade internacional que na época tinha grande valor. Para isso, as nações buscaram o prestígio nacional e o fortalecimento militar, mantendo constante vigilância para impedir o crescimento das forças contrárias e a formação de alianças entre países afins. Esta inquietação ocorria mediante o "equilíbrio de poder".
Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram vários povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram considerávelmente sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas principais nações nasceu a rivalidade. E desta, a Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para o sugimento da guerra. Abaixo, as mais importantes:
* A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo.
* A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha.
* A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica.
* O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.
A fagulha que acendeu o pavil para que a guerra explodisse na realidade não foi apenas por um motivo e sim por vários que acarretaram nas rivalidades entre os países, entre eles os mais desenvolvidos da época. Um dos fatores mais importantes foi a busca por mercados consumidores fazendo assim a Alemanha a exigir uma redivisão das colonias (África e Ásia), mas a Inglaterra não queria perder o que conquistou.
A Primeira Guerra Mundial já se desenvolvia nas Revoluções Industriais, pois "foi por causa delas" que a Inglaterra e a Alemanha criaram algumas rivalidades industriais e de mercado.
FORMAÇÃO DE ALIANÇAS
Ciente de que a França, partiria contra o seu país, o chanceler alemão Bismarck decidiu isolá-la. No princípio, a Alemanha aliou-se ao Império Austro-Húngaro, com o qual tinha estreitos laços culturais. Posteriormente, cortejou e conseguiu aliar-se à Itália, que permaneceu praticamente neutra até passar para o "lado inimigo". A França, por sua vez, reagiu ao isolamento em que se encontrava fazendo um acordo militar altamente secreto com a Rússia, país que temia o avanço do exercito alemão para o leste. Depois, foi a vez da Inglaterra, que, assustada com o crescente poderio alemão, resolveu assinar um acordo com a França e outro com a Rússia.
Assim em 1907, a Europa já se encontrava dividida em dois blocos político-militares: a Tríplice Aliança, com a Alemanha, Itália e Áustria-Hungria, e a Tríplice Entente, com a Inglaterra, França e Rússia.
Enquanto se organizavam em blocos rivais, as principais potências européias lançavam-se numa desenfreada corrida armamentista: adotaram o serviço militar obrigatório, desenvolveram novas armas e passaram a produzir armamento e munição em quantidades cada vez maiores, já se preparando para uma futura e já prevista guerra. Era a paz armada.
Faltava algo, um motivo quaquer, para a guerra começar. O incidente ocorreu em um domingo, dia 28 de julho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. Nesse dia, o herdeiro do trono austríaco, Francisco Ferdinando, e suas esposas foram assassinados a tiros por um estudante da Bósnia, já no mesmo dia a Áustria declarou guerra a Sérvia, dando início à Primeira Guerra Mundial.